
Menino sobrevive a uma grave anemia
pelo poder extraordinário de Deus
Por: Sandro Miranda I Arte: Freepik I Fotos: Arquivo pessoal
Por um fio
Quando a biomédica Luana Lacerda Pereira, então com 26 anos, segurou o filho Samuel nos braços pela primeira vez, no dia 10 de junho de 2019, ela não imaginava a batalha que sua família enfrentaria. Um misterioso problema de saúde, que nem os médicos sabiam como resolver, ameaçava levar o menino a óbito. Mas, quando a vida esteve a um sopro de acabar, um grito de fé e esperança fez tudo mudar! Prepare-se para uma linda história de amor e cura.
O primeiro alerta
No início, tudo correu bem. O papai, o Pr. Wellington Inácio Pereira, da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) regional Santo Amaro (SP), era só felicidade. Orgulhoso, ele erguia o filho como um troféu. Porém, quando Samuel completou cinco dias de vida, um detalhe chamou a atenção: a golfada de leite que o menino deu veio com uma coloração amarronzada. Após se alimentar novamente com leite materno, a golfada ganhou a tonalidade de vermelho vivo, como sangue. O desespero foi imediato.
Uma internação e muitas dúvidas
Samuel foi internado e levado às pressas para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. Os médicos queriam entender o que estava acontecendo, porém os exames não mostravam as respostas. O menino, tão novinho, enfraqueceu tanto que mal conseguia chorar. Afinal, o que Samuel tinha?
Os especialistas cogitaram várias possibilidades. Após mais uma bateria de exames, o resultado foi devastador: o sangue de Samuel não coagulava. Ele estava sofrendo uma hemorragia interna, causada por uma grave deficiência de vitamina K – a Doença Hemorrágica do Recém-Nascido (DHRN).

Combatendo a anemia
Apesar de todos os esforços, o pequenino não melhorava. As doses de vitamina K não surtiam efeito. Até que outro médico disse a Luana que Samuel precisaria de uma transfusão de sangue, porque estava com anemia profunda. Seria a última tentativa. Se não funcionasse, não teriam mais o que fazer. “Minha cabeça estava um turbilhão. Eu não conseguia nem assinar o papel de autorização para o procedimento”, conta a mãe.
Águas de Siloé
Em meio àquela situação, Luana pediu ao esposo que fizesse um culto especial. Em um domingo, mesmo preocupado, o Pr. Wellington saiu para a sua pregação, e viu toda a Igreja orar fervorosamente com ele por um milagre. O resultado: muitas pessoas foram curadas e libertas naquela manhã.
Era apenas o começo do agir transformador de Deus. Na UTI, Luana recebeu uma mensagem de uma amiga: “Ponha o louvor Águas de Siloé, da Kelly Benigno, ao lado da incubadora. Pela sua fé, seu filho vai ser curado. Use esse momento como adoração”, completou ela. Luana seguiu o conselho e louvou chorando: “Senhor, salva o meu filho!”.
O grito que trouxe a cura
A cena que vem a seguir é de arrepiar. A bolsa de sangue já estava no fim, e a energia de Samuel também. Até que, na última gota da transfusão, o pequeno guerreiro, que estava praticamente sem reação, soltou um grito de vida, que ecoou por toda a UTI e foi ouvido por todos os presentes.
Naquele exato momento, as máquinas começaram a mostrar melhora na saturação (quantidade de oxigênio que o sangue transporta). Samuel estava de volta! Emocionado, o médico disse para Luana: “Mãe, a senhora crê em milagre?”. Ela respondeu com convicção: “Eu creio no Deus que eu sigo!”. “Então pode glorificar, porque o seu filho acaba de receber a vida de novo”, completou o profissional.

O que ele quer ser quando crescer?
Hoje, aos 6 anos, Samuel é uma criança ativa, amável, inteligente e alegre. Andou aos nove meses, falou cedo, adora brincar, praticar esportes e é o mais sapeca entre os irmãos, Isac, de 12 anos, e Benjamin, de 4 aninhos.
A herancinha ama a Turminha da Graça, tanto que a escolheu como tema para o aniversário deste ano. Ele tem um sonho: “Quero ser médico para cuidar dos velhinhos, porque eles são muito bonitinhos”, diz o pequenino, com a mesma ternura de quem já conheceu, de perto, o valor da vida.
