Por: Natan Souza | Arte: Banco de imagens Graça Kids e Freepik
Trazendo à memória
Para iniciar o assunto, vamos relembrar o conceito de tríade: é quando a tônica, a terça e a quinta são usadas para determinado acorde ser montado. Agora, siga em frente.
Provavelmente, você ainda não havia nascido, mas, certamente, seus pais ou avós se lembram bem da alegria que sentiram no dia em que o Brasil foi tetracampeão na copa de 1994. Isso significa que, naquela época, a seleção foi campeã pela quarta vez! Esse fato mostra que a palavra tetra está relacionada ao número quatro.
Quatro notinhas
Assim como na velha e conhecida tríade, a tétrade se baseia na estruturação lógica de um acorde. Porém, em vez de três notas tocadas de forma simultânea, esse tipo de acorde é composto por quatro notinhas.
Possuindo uma nota a mais que a tríade, a tétrade pode dar um toque superespecial às canções.
Em geral, essa quarta nota é chamada de sétima, podendo ser uma sétima maior, menor ou diminuta.
Veja a seguir os acordes de Dó com sétima maior e menor, representados pelas cifras C7 e C7M:
Veja que a tríade se transforma em tétrade, como uma linda borboleta. Basta adicionar as “asas” da sétima, sendo ela maior ou menor.
Confira essa mudança nos acordes que já conhece:
Progressões das tétrades
Agora, conheça os acordes dominantes. Eles são utilizados, na maior parte das vezes, na música popular, para preparar o ambiente sonoro para o acorde que virá depois. Sendo assim, o quinto grau da escala sempre preparará o primeiro grau. Por exemplo: o G7 (Sol com sétima) preparará o ambiente para o C (Dó maior). Ou ainda: o D7 (Ré com sétima) preparará o G (Sol maior). Aprenda a montar esses acordes:
- Acordes maiores como sétima menor (DOMINANTES):
Além dos acordes maiores, os menores podem ser tocados com a sétima, como no quadro ao lado:
Agora, observe as progressões de acordes com o acréscimo da sétima:
Experimente e crie outras possibilidades de progressão. Use sua criatividade e divirta-se!