
Por: Profª Célia Cândido I Arte: Adobe Stock e Claudio Jorge

Corça – No Salmo 42.1 (ARA), está escrito: Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A corça é a fêmea do veado, um animal ágil e gracioso. Hoje, quase ninguém usa essa palavra, mas a comparação mostra como o salmista desejava estar perto do Senhor, assim como a corça busca a água para saciar a sede.
Harpa – Em Apocalipse 14.2, lemos: E ouvi uma voz do céu como a voz de muitas águas e como a voz de um grande trovão; e uma voz de harpistas, que tocavam com a sua harpa. É um instrumento bem antigo, composto de cordas, que são dedilhadas. Hoje, a harpa é tocada em algumas orquestras. Ela era usada para louvar a Deus e alegrar os momentos de adoração.
Maná – O texto de Êxodo 16.31 diz: E chamou a casa de Israel o seu nome Maná; e era como semente de coentro; era branco, e o seu sabor, como bolos de mel. Foi o alimento que Deus enviou do Céu para Seu povo no deserto. Hoje, quando alguém fala que algo é um “maná”, quer dizer que é uma bênção inesperada, algo bom que veio na hora certa.
Nardo – Citado em João 12.3, era uma planta usada para fazer um perfume valioso, que Maria usou para ungir os pés de Jesus. Hoje, poucas pessoas conhecem o nardo, mas podemos entender que se tratava de um presente precioso e cheio de amor.
As palavras viajam no tempo...
As palavras antigas das Escrituras são importantes, porque nos ajudam a entender a mensagem de Deus e a história do Seu povo.
Elas mostram como as pessoas pensavam, viviam e se comunicavam naquele tempo. Quando as estudamos, descobrimos que, embora a língua esteja em constante mudança, elas continuam expressando os valores do Senhor. As palavras antigas nos ligam ao passado e à forma como Deus Se comunicava e nos lembram de que, em qualquer época, os ensinamentos divinos valem para todos.



