Embarque em uma aventura espacial de um jeito diferente!
Por: Sandro Miranda I Arte: Eric Codo e Freepick I Foto: Adobe Stock
O Universo é um lugar vasto, cheio de estrelas brilhantes, planetas fascinantes e segredos esperando para serem revelados. Nesta edição, vamos explorar um pouco dessa imensidão da seguinte maneira: fazendo um móbile e montando uma caixa de areia! É isso mesmo! Usaremos objetos simples para ajudar você a entender melhor esse assunto.
Imagine que cada objeto no espaço possua uma força similar à de um imã invisível. Quanto maior e mais pesado for o objeto, mais forte será seu “imã”. Além disso, quanto mais próximo um objeto estiver de outro, maior será a força com que se atraem. Assim, objetos grandes e próximos exercem uma atração muito intensa entre si, enquanto aqueles menores e mais distantes se atraem de maneira mais sutil. Esse é um modo simples de entender o princípio da gravidade. Ficou mais claro agora?
Sol: Para representar o astro rei, pinte a maior bola de isopor de amarelo ou laranja. Lembre-se de que o Sol funciona como uma enorme fábrica de energia. No centro dele, acontece a fusão nuclear. É como se muitas bolinhas minúsculas chamadas hidrogênio se juntassem para formar uma nova bolinha chamada hélio. Quando elas se unem, liberam luz e muito calor. É por isso que essa estrela brilha e nos mantém aquecidos na Terra.
Planetas: Utilize as outras bolas de isopor para simular os demais planetas. No quesito tamanho, os maiores são: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Já os menores: Terra, Vênus, Marte e, por último, Mercúrio. Pinte cada bolinha de uma cor para deixar seu móbile ainda mais bonito. Ah, e não se esqueça de criar os anéis de Saturno. Uma boa dica é confeccioná-los com folha de papel-cartão ou cartolina.
A etapa a seguir exigirá ajuda do seu responsável. Para criar a ilusão de que o Sol e os planetas estão flutuando, fixe um fio de nylon na parte superior de cada bola. Esse cordão pode ser preso com uma supercola a um pedaço de madeira circular. Caso não tenha esse material, simplifique o projeto utilizando um cabide, pois também é eficaz. Ponha o Sol no centro e os planetas orbitando ao redor dele nesta ordem: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno. Depois, convide os amigos para contemplar a sua obra e brincar com você!
Agora, você tem o próprio Sistema Solar! Atente para o detalhe: os planetas mais próximos do Sol, como Mercúrio e Vênus, giram mais rápido, e os mais distantes, como Urano e Netuno, giram mais devagar. Isso acontece porque a distância do astro rei afeta a velocidade orbital de cada planeta. Interessante, não é?
Como é estruturado o Sistema Solar?
• Sol: A estrela central do Sistema Solar, responsável por fornecer a luz e o calor que sustentam muitas formas de vida na Terra. Ele contém mais de 99% da massa total do Sistema Solar.
• Planetas internos ou terrestres: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. São nomeados assim porque têm superfícies rochosas e são relativamente pequenos.
• Cinturão de asteroides: Está localizado entre Marte e Júpiter. Nele, existem muitos objetos rochosos de tamanhos variados.
• Planetas externos ou gasosos: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Esses são muito maiores do que os planetas terrestres e são compostos, principalmente, por gases e líquidos.
• Cinturão de kuiper e nuvem de Oort: Estão situados em regiões que contêm muitos corpos gelados, cometas e outros objetos pequenos do Sistema Solar exterior.
Chegou o momento de “mergulhar” na superfície lunar da nossa caixa de areia! Vamos usar pedras para simular meteoritos atingindo a Lua. Ao deixá-las cair na areia, observe como formam “crateras” impressionantes. Elas dão pistas a respeito da história do nosso Sistema Solar, marcando os impactos de meteoritos e cometas ao longo dos tempos. Assim, concluímos a nossa pequena jornada pelo Universo! Que essa experiência incrível tenha despertado em você o desejo de continuar explorando os mistérios do cosmos e de sonhar com as estrelas. Até a próxima aventura!