Vamos fazer uma rápida viagem no tempo. Calma, é apenas no mundo da imaginação! Para entender mais sobre o que é o ritmo, voltaremos a uma data distante. Então, prepare-se porque a aventura vai começar!
Por: Natan Souza | Arte:Banco de imagens Graça Kids e Freepik
O estudo do ritmo existe há milênios. Para você ter uma ideia, isso acontece séculos antes de Cristo. Resumindo um pouco a história, vamos desembarcar em meados do século 20. Nessa época, um professor chamado Bohumil Med estudou a fundo sobre teoria musical e nos forneceu valiosas informações para o campo da música. Entre elas, está que o ritmo é a organização dos sons no tempo. Mas o que isso significa na prática?
Quando ouvimos uma canção, percebemos o chamado pulso regular – semelhante ao tique--taque de um relógio. Esse som é constante e não muda ao longo do tempo. Tendo como base o pulso, desenvolvemos todo o ritmo da música. No violão, por exemplo, essa base rítmica é conhecida como levada.
Outro ponto importante que constitui o ritmo é o silêncio. Ele é como um intervalo para que a música “respire”. A Palavra de Deus nos diz que há tempo para todas as coisas, inclusive para ficarmos calados (Eclesiastes 3.1-7). E isso também se aplica às canções. Ao tocarmos violão, o silêncio estará presente e com o nome de pausa. SHHH!
A fim de tocar esse instrumento no ritmo desejado, podemos utilizar diversas técnicas, sabia? O dedilhado é ideal para produzir um som mais leve e suave. Também tem como usarmos os dedos e as unhas para ritmos mais marcados, e a palma da mão para fazer abafamentos. Além disso, com o corpo do violão, feito de madeira ou fibra de carbono, é possível criar sequências de ritmos por meio da percussão! Não é demais? O violão sempre nos apresenta novas possibilidades, combinando harmonias e melodias em diferentes tempos.
Para entender melhor, pense no violão como um parque de diversões musical. Com uma palheta ou com os dedos, você desliza pelas “montanhas-russas” das cordas, criando subidas e descidas de sons.
Observe alguns compassos simples:
• As setas para baixo representam o toque nas cordas, seguindo o movimento de cima para baixo (tocando das cordas mais graves para as mais agudas).
• As setas para cima representam o movimento inverso (iniciando das cordas mais agudas para as mais graves).
Veja no exemplo abaixo:
Esses são exemplos de como produzir ritmos tocando uma vez em cada tempo. Podemos também acrescentar as pausas.
Agora que já aprendeu tantas novidades, que tal começar a desenvolver o seu ritmo no violão utilizando os sons e as pausas? Aproveite para usar a criatividade e fazer a música acontecer!
Fonte consultada: conversas com o violonista Daniel Vale.