Letícia voltou à vida pela fé de seus pais na Palavra!
Por: Christiane Postigo I Arte: Freepik
Passando pelo vale
O impossível para os homens é possível para Deus (Mateus 19.26). Vemos o cumprimento dessa verdade na história da Letícia Martins, de oito aninhos. Quem olha a pequenina louvando ao Senhor, com tanto fôlego e vitalidade, não imagina que, em 2014, ela passou pelo vale da sombra da morte (Salmo 23.4). Sua vida parecia ter chegado ao fim.
Quadro grave
Quando estava com um ano e um mês, Letícia teve pneumonia e foi diagnosticada com bronquiolite obliterante (doença grave que inflama os bronquíolos). Seus pais, o analista de vendas Saulo Martins e a Profª Jaqueline Guerra Martins, levaram a princesinha para o hospital Rios D’Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Como o caso era delicado, ela foi internada e, dois dias depois, foi entubada.
Corrente de oração
Em paralelo aos esforços médicos, os amigos da Igreja, onde a família congrega, começaram a orar pela vida da menina. Essa corrente de oração chegou ao conhecimento do Pr. Rogério Postigo, líder da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD), no Rio de Janeiro. Assim, o pastor fez uma visita a Saulo no hospital. “Ele foi usado por Deus para dizer que os filhos são herança do Senhor, e não são para perturbação, pois que nação há como a nossa, que tenha um Deus tão próximo como o nosso Deus? Ele nos exortou a crer no milagre e a chamar à existência o que não existia ainda”, relata o pai.
Nenhuma vida se perderá
Na ocasião, o Pr. Rogério ainda citou a passagem de Atos 27, que narra o naufrágio do apóstolo Paulo, e declarou: “Quando a esperança parecer naufragar, façam como Paulo: digam que nenhuma vida se perderá”, lembram-se os pais. O casal mal sabia que, horas depois, precisaria se apegar a essa palavra. Apesar de o quadro de saúde da Letícia parecer estável, à tarde, a garotinha teve uma parada cardíaca e não resistiu.
Persistir na fé
Saulo e Jaqueline receberam a notícia dos médicos, mas, mesmo diante da situação, eles persistiram em oração com a família por quase uma hora. “Uma das palavras que lancei para minha esposa foi a do Salmo 23: Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo”, ressaltou o pai. Então, o milagre ocorreu! “A doutora veio e me disse: ‘A filha de vocês voltou [à vida] de forma inexplicável’”, revela Saulo. “Deus colocou Sua grande mão e falou: ‘Agora, é a minha hora de agir’. Ele nos trouxe a Letícia de volta”, conta a mãe, sorrindo.
Vitória completa
Ao retornar da parada cardíaca, a pequena foi colocada na ECMO, equipamento que proporciona a oxigenação por membrana fora do corpo. “A chance de sobrevivência era de 1%”, explicou a mãe. Então, Saulo e Jaqueline seguiram buscando o Pai celeste. A bebê usou a máquina durante sete dias, e o pulmão dela reagiu. Depois de 60 dias internada, sendo 30 em coma induzido, Letícia recebeu alta, sem nenhuma sequela. No hospital, ela ficou conhecida como o “Milagrinho de Deus”. “Desde que a internamos, o Senhor colocou em nosso coração a direção de registrar tudo, crendo que o milagre aconteceria. E aconteceu, como Ele nos prometeu. Tudo para saberem que Deus é poderoso e faz o impossível!”, finalizam os pais.