Os médicos disseram que Theo não viveria, mas Deus mudou o quadro.
Por: Sandro Miranda I Arte: Freepik
Estava tudo bem...
O dia 7 de janeiro de 2020 ficou marcado para Glauciane Borges de Souza, de 29 anos. Nessa data, o filho dela Theo de Sousa dos Anjos, na época com três meses, teve o primeiro espasmo muscular. “Até então, ele era perfeito. Não tinha nenhum sintoma”, recorda-se a mãe. A partir daí, o menino passou a apresentar esse problema com frequência.
A família mora em Quixadá no estado do Ceará. Como no local não havia um centro médico que pudesse receber o menino, Glauciane e o esposo Antonio Roberio dos Anjos, o Junior, de 35 anos, precisaram viajar até a capital Fortaleza. Foi, então, que conseguiram uma vaga no Hospital Albert Sabin.
O que ele tem?
Theo precisou ser internado, e os médicos suspeitaram da síndrome de West, uma doença rara que causa crises epiléticas. Depois, passaram a considerar síndrome de Ohtahara, outro tipo incomum de epilepsia, que ataca diretamente o sistema nervoso. Nesse período, o garotinho ainda apresentou uma forte pneumonia e teve de respirar por meio de uma máscara de oxigênio.
O bebê também contraiu infecção urinária e teve convulsões. Ele ficou inchado e precisou usar uma sonda nasal. Durante esse tempo, o coraçãozinho do pequeno chegou a 109 batimentos por minuto, o que poderia causar parada cardíaca. Com isso, Theo teve de ser entubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permaneceu por 23 dias.
Esperança em Cristo
Apesar das más notícias, Glauciane e o esposo decidiram permanecer na fé. “O pastor da Igreja da Graça em Quixadá nos deu um óleo ungido e nos orientou a ungir a cabeça do nosso filho toda vez que ele fosse visitado por nós. Assim, meu esposo fez”, recorda-se a mãe
Os especialistas informaram que Theo poderia nunca mais andar, falar ou se alimentar normalmente. Glauciane, que também é mãe de Rianny Nara de Sousa Silva, de 14 anos, não se abalou e, junto ao marido, seguiu crendo na Palavra. E assim o milagre começou a acontecer.
Rede de oração
Theo saiu da entubação e, aos poucos, foi melhorando. Ele voltou para casa, mas a rede de oração dos familiares, dos amigos, do grupo de intercessão das mulheres e dos pastores da Igreja continuou a fim de que o principezinho ficasse sarado por completo. Meses depois, Theo realizou novos exames, e nada foi detectado.
Ele estava curado!
Um dos especialistas perguntou se Glauciane era cristã, e ela respondeu que sim. “Então, ele pegou minha mão, levantou-a para o Céu e disse: ‘O que Deus fez na vida do seu filho, nenhum homem é capaz de fazer’”, conta ela. Hoje, com dois anos, Theo é saudável, anda, corre e brinca. “Apegue-se, com firmeza, à esperança, pois Aquele que prometeu é fiel”, finaliza a mamãe.