Menina vence câncer agressivo e fica sem sequelas.
Por:Sandro Miranda I Arte: Freepik
Ninguém podia tocar
Ninguém gosta de sentir dor! Agora, imagine sofrer a ponto de não conseguir mais correr, pular e brincar. Complicado, não é? Foi exatamente isso que aconteceu com a Isabella Lima Silva, hoje com dez anos. De uma hora para outra, Bella, como é mais conhecida, passou a sentir uma dor intensa na perna. “Se um amigo esbarrasse em mim, eu chorava!”, revela a garotinha.
Mudança dolorosa
Tudo começou há três anos, quando a pequena e a família foram morar em Vila Velha, no Espírito Santo. Seus pais, o marinheiro de máquinas Leonardo do Nascimento Silva, 39 anos, e a técnica de Enfermagem Dione Lima Mesquita Silva, 34, tinham acabado de ter mais um filho, Mathias Mesquita Lima Silva. “Mal nos mudamos, a Isabella começou a sentir dor na canela. Com isso, fomos investigar e a levamos a quatro ortopedistas”, conta o pai.
O que estava ruim ficou pior!
O primeiro parecer dos médicos foi dor de crescimento, geralmente, manifestada nas pernas de crianças de cinco a dez anos, em média. Mas não era o caso da menina, e nenhum exame detectava a causa do sofrimento. A situação ficou mais grave quando Leonardo foi demitido e o plano de saúde da filha foi cancelado. Ele ainda teve de superar a perda da irmã, vítima de covid-19.
O câncer apareceu
Bella e os pais, desde o início, seguiram crendo que Jesus os livraria daquele mal. As finanças da família, no entanto, ficaram cada vez mais escassas. Após um mês de intensivas orações, surgiu um nódulo na canela da pequena. Era do tamanho de um limão. O cirurgião-oncologista pediátrico suspeitou de que se tratava de um tumor benigno. Porém, quando a princesinha foi para a mesa de cirurgia, o parecer mudou: tudo indicava ser um tumor maligno. Então, parte do nódulo foi retirada, para ser feita a biópsia, e o câncer foi confirmado.
Possibilidade de sequelas
Todos ficaram assustados com o diagnóstico, e o caroço cresceu. A boa notícia era que o fato de ele ser na canela aumentava as chances de cura. Além disso, o local era melhor para a cirurgia, ao contrário de tumores que aparecem nas juntas das crianças, atrás dos cotovelos ou joelhos, por exemplo. Já a notícia ruim é que o câncer era agressivo. Ela poderia perder a sensibilidade e ter o desenvolvimento da perna afetado, devido ao tratamento.
Milagre completo
A família seguiu com o tratamento. Bella permaneceu crendo que Deus estava no controle de tudo. “O Senhor curou tantas pessoas na Bíblia, pedia a Ele que me curasse também. Eu acreditava”, declara. A cirurgia para a retirada do tumor aconteceu em dezembro de 2020, e a radioterapia começou em março de 2021. Foram 31 sessões ao total. No final, a herancinha estava curada. “Minha filha não teve sequelas”, comemora o pai.
Alívio que vem de Deus
Isabella teve alta, porém com uma ressalva. Ela deve realizar exames a cada seis meses, até completar cinco anos da operação. Só depois disso, terá alta definitiva. Mas, para Leonardo e Dione, o milagre já foi definitivo, em Nome de Jesus. Hoje, a garotinha pode brincar na areia da praia e nadar, algo de que gosta à beça. “Eu fico feliz. Tenho alívio, porque Deus me curou”, testemunha.
Deus no comando!
A moral da história é: crer no Deus do milagre! “O Senhor conduziu tudo, separou o médico certo, a equipe certa”, vibra Leonardo. Bella ficou com uma cicatriz de 10 centímetros na canela, porém, para família, isso é o de menos. Para eles, trata-se da marca da cura divina na vida deles. Mas tu, SENHOR, és um escudo para mim, a minha glória e o que exalta a minha cabeça (Salmo 3.3).
2 Comments
Pais comprometidos com a palavra de Deus geram milagres na vida de seus filhos, eis a importância de criá-los nos caminhos do Senhor, a própria Bella já tinha certeza da sua cura divina.
Grandes coisas fez o senhor por nós, por isso estamos alegres🥰 viva Bella viva👏👏👏👏👏👏
Olá, Jackeline! Que o testemunho desta garotinha preciosa alcance mais e mais vidas para o Senhor.