
Menina e sua família vivem bênção da renovação do lar
Por: Sandro Miranda I Arte: Freepik I Fotos: Arquivo pessoal

Na batalha com o Príncipe da Paz
Maria Júlia é uma menina de nove anos superinteligente, que gosta bastante de Matemática. No entanto, apesar de ser fera com os números, ela perdia a conta das vezes que presenciava brigas dentro de casa. O motivo era quase sempre o mesmo: o papai bebia e deixava a mamãe chateada. “Meu pai não seguia o caminho de Deus”, diz a garotinha.
A história que você vai ler é sobre uma família de Sorocaba, São Paulo, que quase se desfez por causa da dependência do álcool, mas que encontrou forças na fé em Jesus para reagir diante do mal.
Segurança só em Jesus
O comerciante Genivaldo Feguiredo, de 43 anos, teve o primeiro contato com a bebida alcoólica ainda jovem e, ao longo dos anos, tornou-se dependente dela. Isso o afastava de sua família e de Deus. “A bebida trazia desavença. Minha esposa ficava brava e falava em separação. Eu estava perdendo a estrutura, chegando ao fim do poço”, relata Genivaldo, que, há um ano, iniciou uma caminhada segura com o Senhor Jesus.
Hoje, ao olhar para trás, ele afirma não reconhecer aquele homem que tropeçava nas próprias pernas. “Não era eu. Parecia que a minha vida estava incompleta. Por que eu fazia aquilo? Era ruim demais!”, recorda-se o pai da Maria Júlia.
Decisão importante
Genivaldo está casado há 18 anos com a dona de casa Ketlin Bruna Vieira Garbes Feguiredo, de 37 anos. Juntos, eles frequentam a Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em Nova Sorocaba e são grandes admiradores do ministro Daniel Bahiano, que os acolheu. É lá, em meio a orações e agradecimentos, que o casal está recomeçando.
A decisão de estar na Igreja foi de Genivaldo. “Ele me disse: ‘Não quero perder a minha família’. E, assim, passamos a ir aos cultos toda semana”, ressalta Bruna. Desde que aceitaram a Palavra de Deus, as brigas cessaram, e a paz finalmente voltou a reinar.
A fé da princesinha
Mesmo durante as discussões mais acaloradas, nunca houve agressão física entre os pais de Maria Júlia. Ainda assim, as palavras machucavam, e a menina presenciava tudo com tristeza. “Aquilo mexia com a nossa filha. Ela via o nosso sofrimento”, ressalta a mãe.
No entanto, Maria Júlia fazia algo especial: orava. “Deus é muito bom com a gente. Quando eles brigavam, eu saía de perto e pedia ao Senhor que o papai melhorasse”, declara a menina, a qual, agora, pode brincar tranquilamente com o irmão Luiz Antônio, de quatro anos. “Estou até mais leve.”
Novas chances em Deus
A história de Maria Júlia e de sua família lembra o que aconteceu com o filho pródigo, na parábola contada por Jesus (Lucas 15.11-32). O rapaz escolheu um caminho errado e sofreu as consequências. Mas, quando decidiu mudar, encontrou os braços do pai abertos para recebê-lo. Da mesma forma, Genivaldo estava distante, porém, ao buscar a Deus, achou amor, perdão e um novo começo.
Isso ensina que, não importa o quão difícil seja a situação, o Senhor oferece a todos a chance de recomeçar. Confiando nEle e orando com fé, Maria Júlia pôde ver um milagre acontecer em sua vida e na das pessoas que ama! Porque para Deus nada é impossível (Lucas 1.37).
