Versículo-chave
No Senhor, Deus de Israel, confiou, de maneira que, depois dele, não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele.
2 Reis 18.5
Mensagem de fé
Clamar a Deus significa mais do que simplesmente pedir-Lhe algo. Essa é uma atitude que mostra como somos dependentes do Pai celestial diante de qualquer circunstância, inclusive as adversas. Ao fazer isso, reconhecemos que só o Senhor é capaz de resolver uma situação ruim.
Quando olhamos para a história do rei Ezequias, percebemos que o ato de clamar vem após um quebrantamento de coração. O Altíssimo revela o Seu poder no momento em que reconhecemos nossa impossibilidade. Como Paulo bem disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza (2 Coríntios 12.9a).
O Criador está sempre disposto a escutar o nosso clamor. Porém, a resposta dEle está diretamente ligada à maneira como cumprimos a Sua Palavra. Quando somos obedientes, agradamos ao Senhor e encontramos Seu favor, recebendo, assim, Suas preciosas promessas.
Objetivos
– Compreender a importância de clamar a Deus.
– Saber que existe recompensa para aqueles que obedecem à Palavra.
Preparando a aula
Trabalhar com o ministério infantil é uma bênção. Geralmente, as crianças são receptivas e transmitem amor e confiança. Ore pelas aulas e seja um canal para os alunos receberem mais entendimento do Senhor. Esta lição abordará a trajetória do rei Ezequias. Esse monarca ficou livre dos inimigos dele por meio do clamor e foi recompensado por Deus, porque demonstrou fé no Criador. Ao elaborar o plano de aula, organize as atividades e prepare tudo com antecedência. Você precisará:
– Fazer cópias das atividades para os alunos (anexas abaixo).
Recebendo os pequeninos
Demonstrar alegria aos pequenos é fundamental! Converse com eles sobre a semana que passou (aproveite para observar os relatos deles, pois poderão servir de gancho para a introdução do tema da aula). Faça a chamada e apresente os visitantes.
Pergunte se alguém fará aniversário pelos próximos dias. Caso sim, ore pela criança com toda a turma. Entregue um balão de festa vazio para cada aluno. Peça a eles que o soprem até encher e, depois, que deixem esvaziá-lo de novo. Em seguida, faça esta reflexão: às vezes, estamos de bola cheia, outras, de bola murcha. Explique que isso tem a ver com a nossa proximidade com Deus. Quando estamos convictos das promessas do Salvador, ficamos repletos de alegria. Entretanto, quando enfraquecemos a nossa fé e deixamos de orar ao Senhor, vamos nos entristecendo.
Comece a lição comentando sobre o rei Ezequias. Diga que ele foi um grande homem de Deus. Mesmo nos momentos de aflição, ele não deixava de clamar ao Senhor e crer que seria abençoado. Seu reinado foi comparado ao do rei Davi, porque ele fez o que era reto aos olhos do Altíssimo (2 Crônicas 29.2).
Louvando ao Senhor
Explique aos pequeninos a importância de adorarem ao Todo-Poderoso com gratidão. Não para que recebam algo em troca, e sim para engrandecer o Nome do Senhor. Para este momento, sugerimos a canção Canta, canta pra Jesus da Turminha da Graça.
Ao ensinar sobre as ofertas, recite o texto bíblico de Malaquias 3.10: Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. Recolha as contribuições e diga que quem oferta na casa de Deus com amor será sempre abençoado (Provérbios 3.9,10).
Descobrindo histórias…
O jogo estava demais! Inspirado, o atacante Roberto Peralta dava trabalho para a defesa adversária, enquanto seu filho Luiz e sua esposa o observavam da arquibancada. A torcida gritava: “Peraltaaa, Peraltaaa!”. De repente, em uma disputa de bola, ele caiu e teve de deixar o gramado para receber atendimento médico. Luiz e a mãe correram para o vestiário, onde receberam a notícia de que o atleta havia sofrido uma grave lesão no joelho e teria de passar por uma cirurgia complicada.
— E agora? Como vou confortar o papai? – questionou Luiz, chateado.
— Você tem escutado tantas histórias na escola bíblica, conte alguma delas para ele – sugeriu a mãe.
Luiz ficou pensativo durante todo o caminho para o hospital. Ele orou a Deus para ter uma palavra de fé. Quando já estava no quarto, ao lado do pai, lembrou-se de algumas passagens do livro de 2 Reis (figura 1):
— Papai, você sabe quem foi Ezequias?
— Já escutei falar sobre ele, meu filho, mas não estou com cabeça para pensar em mais nada! – respondeu Peralta, com medo de nunca mais poder jogar bola.
Mas o garoto prosseguiu:
— Ezequias tinha só 25 anos quando se tornou rei de Judá. Ele restaurou o templo do Senhor e destruiu os ídolos do povo israelita. Foi um reinado que fez o povo de Jerusalém se voltar para Deus
(2 Reis 18.1-6) (figura 2) – explicou.
— No entanto, igual ao senhor, Ezequias enfrentou circunstâncias ruins. Certa vez, o rei Senaqueribe, da Assíria, atacou as cidades de Judá e conseguiu conquistá-las. Ele mandou uma carta a Ezequias dizendo para ele que ninguém poderia salvá-lo, nem mesmo o próprio Onipotente (2 Reis 18.13-25).
— Esse Senaqueribe não deveria saber o quão poderoso é o nosso Senhor! – completou o pai.
— Ezequias contou para o profeta Isaías o que estava acontecendo e clamou ao Altíssimo, apresentando-Lhe aquela carta de humilhação (figura 3) – continuou o menino.
— O profeta Isaías declarou que o Criador faria o rei da Assíria voltar para sua terra, sem causar dano ao povo de Israel. E assim aconteceu. Quando o exército assírio se aproximou da cidade, o Senhor enviou um anjo para defendê-la, derrotando todos os seus inimigos (2 Reis 19.35).
— Deus é fiel, e a Sua Palavra não falha! – bradou Peralta.
— Depois disso, Ezequias ficou doente e recebeu a notícia de que morreria. Novamente, ele clamou ao Altíssimo. Sua oração foi ouvida, e o Senhor deu a ele mais 15 anos de vida (2 Reis 20.1-6). Tudo isso só aconteceu porque Ezequias era obediente a Deus e O buscava de todo o coração, mesmo diante das dificuldades. Acho que essa é uma hora boa para clamarmos também, né, pai?
As palavras de Luiz alegraram Peralta, que havia se abalado com a notícia ruim. Assim como Ezequias, pai e filho oraram com fé para tudo ficar bem. Com o passar do tempo, Peralta se recuperou e, em poucos meses, estava de volta aos campos. Luiz ficou superfeliz com isso, principalmente por saber que o Pai celeste havia atendido ao pedido deles (figura 4).
Colocando em prática
Entregue para os alunos os lápis com as folhas de atividades. Leia, em voz alta, os enunciados e ajude-os no desenvolvimento do exercício.
Atividade 1
Peça aos alunos que respondam as questões com base na aula do dia.
Atividade 2
As crianças devem fazer a charada para descobrir quantos anos a mais o Senhor deu ao rei Ezequias. Para isso, precisam acrescentar os números que faltam nas fileiras de quadradinhos e somá-los. (Atenção: somente os números acrescentados serão somados).
Hora da despedida
Chegou o momento de finalizar a aula. Peça ajuda aos pequenos para que a sala seja arrumada e ore com eles, agradecendo ao Senhor pela lição. Lembre-se de perguntar se alguém deseja entregar o coraçãozinho para Jesus. Explique o significado desse ato e ore com quem queira assumir esse compromisso de fé. Então, ressalte que devemos ser corajosos ao enfrentar qualquer problema e temos de crer no poder de Deus.
Cumprimente os alunos demonstrando satisfação por tê-los presentes e deseje-lhes uma semana abençoada, incentivando todos a voltar à próxima aula. Informe aos responsáveis sobre o que foi ensinado e peça que reforcem o conteúdo em casa. Enfatize que estamos no mês de um grande evento esportivo e que a história de Luiz e do seu pai, o jogador Peralta, chamará a atenção das crianças.
7 Comments
Amei, as historia bíblicas, as imagens e atividades.
Nós amamos o que fazemos para as crianças, Francinete! Tudo isso é para a glória de Deus!
Amém irmã
Amei essa publicação, essa categoria é a minha favorita Parabéns!
É mesmo uma lição maravilhosa! Seja sempre muito bem-vinda em nosso site!
Que coisa maravilhosa é trabalhar com as crianças, e tendo por base estas atividades é muito bom , parabéns por esta iniciativa
Delas é o Reino dos Céus, não é verdade, Marcia?! Deus a abençoe!