
A TG convida você a pensar: o que
realmente importa no dia 25 de dezembro?

O Natal e a corrida para “ter mais”
As luzes piscam, as vitrines brilham, e, de repente, parece que todo mundo quer que você compre algo. A pressão começa cedo: na TV, na internet, nos shoppings… é brinquedo novo, coleção nova, “a promoção do ano”. Com a Black Friday, por exemplo, muita gente já começa a gastar em novembro.
A sensação é de que o Natal virou uma competição: quem dá o presente mais caro? Quem decora a casa de maneira mais bonita? Quem prepara a mesa mais farta? Mas... será que isso é o que realmente importa?
Se pensarmos direitinho, o primeiro Natal aconteceu em um lugar simples e humilde: uma estrebaria. Foi ali que o maior Presente da humanidade veio ao mundo; não em uma caixa bonita, mas em forma de amor: Jesus Cristo.
Nem tudo o que vemos é bom
Seus pais ficam de olho no que você assiste, mas os números mostram que eles também precisam ficar atentos à quantidade de propagandas que aparece sem parar!
A pesquisa TIC Kids Online, realizada anualmente para entender como crianças e adolescentes usam a internet, revelou um dado importante: em 2025, mais da metade dos adolescentes brasileiros (entre 11 e 17 anos) teve contato intenso com propagandas na internet e em outros lugares digitais. O estudo mostrou onde eles viram esses anúncios: redes sociais (55%), sites de vídeos (52%) e televisão (52%). Isso quer dizer que as propagandas estão por toda parte!
Chamando cada vez mais atenção
A publicidade voltada para o público infantil praticamente dobra em dezembro. Isso acontece porque as marcas sabem que, nessa época, as pessoas ficam mais empolgadas e com vontade de comprar algo novo. As empresas usam jingles, personagens famosos e frases como “todo mundo tem, e você?” para conquistar potenciais compradores e criar a ideia de que a felicidade depende de certos produtos.
A psicóloga Bruna Azevedo explica o impacto disso: “Muitas crianças confundem ‘ter’ com ‘ser valorizadas’. E, quando o Natal chega, aparece a comparação: o que o amigo ganhou? Por que eu não ganhei? Isso pode deixar a autoestima mais sensível. Por isso, essa é uma época preciosa para aprender que o valor de alguém não está no presente que recebe, mas no amor que carrega”.

A psicóloga Bruna Azevedo:
a felicidade está em ajudar
O que a Bíblia diz sobre o verdadeiro Natal

Pr. Marcos Azevedo:
“Presentes passam; Jesus fica”
O Natal só existe por causa de um Presentão que o Pai celestial nos deu: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho (João 3.16a). Jesus veio ao mundo para trazer esperança, vida e salvação. Quando os magos Lhe ofertaram ouro, incenso e mirra (Mateus 2.11), não estavam competindo para ver quem dava o melhor presente — eles estavam adorando.
O Pr. Marcos Azevedo, pastor auxiliar da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) regional Campinas, destaca: “O Natal não começa nas lojas, e sim no coração. Cristo nasceu para nos reconectar com Deus. E os pais, especialmente os cristãos, precisam ensinar aos filhos o que realmente tem valor. Presentes passam; Jesus fica”.
Na Bíblia, o próprio Salvador ensinou: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber (Atos 20.35c). Em cada gesto de generosidade, como um abraço, uma oração, um brinquedo doado, uma ajuda em casa, revivemos um pedacinho dessa mensagem. Visto com os olhos da fé, o Natal é um lembrete de que o amor é um presente que nunca perde o valor.
Um novo jeito de viver uma data tão especial
O Pr. Marcos Azevedo e a Dra. Bruna Azevedo são casados e têm dois filhos superespertos. Sabe o que eles acham do Natal? Para Marco Antônio, oito anos, “o Natal não é só para ganhar presentes ou comer comidas gostosas, mas para relembrar a importância do nascimento de Jesus”. Bruno, de apenas cinco anos, também deixou a sua opinião: “O Natal é muito importante porque dá para lembrar do nascimento de Jesus e ensinar às pessoas mais sobre Ele”. Que incrível, amigos!

Os irmãos Bruno (à esquerda) e Marco Antônio (à direita): O Natal é Jesus
Uma recordação de amor

Família Azevedo:
cercados pelo amor de Cristo
Como mãe, Bruna compartilhou algo emocionante: “Nunca me esqueço da alegria dos meus filhos separando brinquedos para doar. Eles estavam empolgados, sorrindo, contando histórias sobre aqueles objetos. A felicidade deles não estava em ganhar, e sim em ajudar”.
Assim, a família Azevedo fortalece os laços enquanto transmite amor e solidariedade a outros lares. Cada gesto desse tipo é uma mensagem de esperança. Às vezes, o melhor presente não é algo comprado, mas é o tempo que passamos em família: para brincar, ler a Bíblia, conversar, rir, fazer cartões, cantar músicas, abraçar os avós.
Calendário da bondade
Que tal criar um calendário até o Natal com um gesto de amor por dia? Aqui vão algumas ideias da Turminha e da psicóloga Bruna para você:
– Escrever um bilhete de agradecimento para alguém.
– Doar um brinquedo em bom estado.
– Ajudar na preparação da ceia ou na arrumação da mesa.
– Orar por alguém que está longe.
– Fazer um elogio sincero.
– Visitar um vizinho ou parente que precisa de companhia.
É isso o que faz sentido!
O mundo pode até tentar vender a ideia de que felicidade se compra. Porém, quem conhece a origem do Natal sabe que essa data não tem preço. O que for essencial na sua educação será aprendido dentro de casa. “Entre essas aprendizagens, está o sentido do Natal, que tem se perdido ao longo das gerações. Lembre-se: o Natal foi o cumprimento das promessas do Senhor. Jesus nasceu para conectar o ser humano ao Criador”, finaliza o Pr. Marcos Azevedo, certo de que seus filhos, Marco Antônio e Bruno, celebrarão a data da maneira de que mais gostam: cercados pelo amor de Cristo e das pessoas que eles amam!



