
Navegue por essa invenção supermoderna
e conheça tudo sobre ela!
Por: Sandro Miranda I Arte: Eric Codo

O carro do futuro que virou barco!
Imagine entrar em um automóvel que parece uma nave espacial, mas flutua sobre a água e sem deixar rastro de poluição! Acredite, isso não é ficção científica! É realidade e tem nome: táxi aquático!
O inventor: pés na água e cabeça nas nuvens
Essa criação surgiu em 2017 da mente de Alain Thébault, um velejador francês apaixonado pelo mar e pela inovação. Ele ficou conhecido por fabricar um barco que flutuava sobre a água com ajuda de “asas” submersas. Depois disso, Alain transformou essa tecnologia em algo que ajudasse como transporte. Nascia, assim, um táxi elétrico que desliza sobre o rio Sena como se estivesse levitando.
Um segredinho escondido
O segredo do veículo aquático está nas suas “asas” escondidas debaixo da água, chamadas hidrofólios. Quando se acelera, elas levantam o casco da água, reduzindo o atrito e permitindo que o carro deslize quase como se estivesse voando. E nada de combustível! Ele é 100% elétrico, carrega rápido e pode levar, no máximo, cinco pessoas em passeios silenciosos pelos rios urbanos.
Com quatro metros de comprimento e dois metros de largura, o táxi aquático tem uma estrutura resistente, com arcos de fibra de vidro submersos. Assim, a cabine de passageiros veleja a meio metro acima da água, e a tecnologia o permite não gerar ondas nem balançar. Ufa! Assim, ninguém enjoa!
Velocidade máxima
O táxi aquático pode atingir a velocidade de 45 quilômetros por hora e percorrer até 64 quilômetros sem a necessidade de ser “abastecido”. Depois, ele precisa de apenas 35 minutos para ser carregado totalmente. Várias cidades no mundo, como Dubai, nos Emirados Árabes, Nova Iorque e São Francisco, nos Estados Unidos, estão interessadas no projeto.
Bom, bonito e... barato?
Os táxis aquáticos elétricos, como o do projeto de Alain Thébault, não emitem gases poluentes e ainda evitam o trânsito das ruas. Isso significa que eles podem ajudar a tornar as cidades mais sustentáveis, melhorar a qualidade do ar e oferecer novas rotas de transporte em lugares com rios e lagos.
Cada embarcação comporta cinco passageiros, e, durante os testes iniciais, o valor estimado por viagem era de 12 euros por pessoa (em torno de R$ 75).
Táxi de bambu? Será possível?
Há outros tipos de táxis nesse promissor universo aquático. Em Bangladesh, um país que fica no Sul da Ásia, foi criado um táxi aquático bem diferente do modelo futurista francês: feito de bambu, com um telhado de painéis solares e um motor elétrico que usa a luz do sol como combustível.
Esse veículo, um tanto rústico, porém muito prático, navega por rios e canais, podendo alcançar uma velocidade que varia entre oito e dez pés – o equivalente a 18 quilômetros por hora. Pode não ser tão rápido, mas, em compensação, carrega mais passageiros: 15, além de dois tripulantes.
Navegar é preciso.
E com sustentabilidade!
Dos canais de Paris aos rios de Bangladesh, os táxis aquáticos estão mostrando que o transporte do futuro pode ser mais leve, limpo e criativo. Seja voando com hidrofólios, seja flutuando com bambu, a mobilidade sobre a água está cada vez mais presente e cheia de estilo! Quem sabe o próximo ponto de táxi não seja em um cais aí perto de você?!
