Por: Natan Souza I Arte: Samuel Barsottelli
Na edição 217, o tema desta editoria foi a formação dos acordes. Vamos relembrar o que foi estudado? Os acordes são um grupo de notas, tocadas juntas ou arpejadas (uma após a outra), criando um soar harmônico. Eles são representados por um símbolo alfanumérico correspondente. É o que se conhece como cifras!
Sua estrutura mais básica é formada pela nota fundamental do acorde, uma terça e uma quinta. Essa combinação é chamada de tríade, onde o prefixo “tri” representa a quantidade de notas (três). E veja só: esse é o mesmo prefixo utilizado na palavra “trindade”, que também se refere à quantidade, só que de um Deus único, que Se revela à humanidade por intermédio de três pessoas: Pai, Filho e o Espírito Santo.
Exemplo do acorde de dó maior (C):
Agora chegou a hora de conhecer os acordes de quatro notas: as famosas tétrades. O prefixo “tetra” tem o mesmo objetivo: representar a quantidade. Mas, nesse caso, demonstra que haverá quatro notas no acorde em vez de somente três (tríade maior, tríade menor, tríade diminuta e tríade aumentada) com a adição de um novo intervalo, as sétimas. Parece complicado; no entanto, se você prestar atenção, entenderá!
Exemplo do acorde de dó maior com sétima
No caso do acorde de dó maior, é importante ressaltar que ele será formado pela nota fundamental do acorde (C), uma terça, uma quinta e uma sétima (a sétima nota diminuindo meio tom). Veja:
A distância entre as notas dos acordes é sempre uma terça. Por isso, continue a contar uma terça após a última nota do acorde. Veja novamente a diferença entre as tríades e tétrades: