Menino com problema grave nos rins alcança a vitória pela fé
Por: Sandro Miranda I Arte: Freepik
Terceira vez na família
Arley Lorenzo Dias da Silva, de dez anos, mora em Aracaju, no Sergipe, com os pais, o comerciante Jamsom Dias da Silva, 51, e a vendedora e confeiteira Suzinete Dias da Silva, de 42 anos. Em maio de 2022, ele começou a ter febre, dor de garganta e dificuldades para urinar. Os sintomas alarmaram a mãe, que já havia enfrentado essa situação com os filhos Johnny, hoje com 24 anos, e Bryan, 20.
Descanso...
Suzinete conta que, assim que o caçula começou a se sentir mal, um filme passou pela cabeça dela. Porém, a obreira da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) decidiu confiar no Senhor: “Comecei a orar e a repreender o mal. Deus falou ao meu coração: Descansa, porque a tempestade está vindo, mas é para a minha glória”, revela ela, com base na Palavra.
Problema grave
No segundo dia de febre, o garoto foi levado para o Hospital Gabriel Soares, na capital sergipana. Sua urina estava escura, igual à borra de café; um sinal de que os rins não estavam em pleno funcionamento. Diante do quadro, Arley precisou ser internado. “Os exames indicaram uma disfunção renal. Era caso para hemodiálise”, detalha a mãe, citando o procedimento em que uma máquina faz a função dos rins, filtrando e limpando o sangue.
A saga do cateter
O quadro ficou ainda mais difícil quando o menino parou de urinar e começou a sentir fortes dores. A taxa da ureia aumentou significativamente no sangue, e foi preciso a implantação de um cateter – tubo para pôr medicamentos direto na corrente sanguínea. O problema é que o dispositivo entupiu na terceira sessão de hemodiálise. “Era para ele fazer quatro horas, mas só conseguiu uma hora e meia. O procedimento precisou ser interrompido”, recorda-se Suzinete.
Palavra de vítória
No dia seguinte, uma nova sessão foi iniciada, e o cateter voltou a apresentar problema. No entanto, para a surpresa de Suzinete, o filho declarou: “Mãe, não precisa mais!”. E assim aconteceu! Arley foi se recuperando milagrosamente, até voltar a urinar. Não demorou para ele retornar ao lar, sem nenhum cateter e com a saúde restaurada. “Foi a mão de Deus, eu só tenho a agradecer”, exalta a mãe.
Com fé
Apesar de sentir muitas dores no local do cateter, Arley declara que permanecia crendo: “Deus estava comigo a todo momento”. No aguardo de uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ele ainda sofreu mais um baque. Durante uma nova sessão de hemodiálise, o cateter voltou a entupir. Devido a uma perda considerável de sangue, o menino precisou de uma transfusão. Embora não fosse o ideal, o procedimento durou duas horas. Porém, a família não desanimou, porque sabia que a vitória aconteceria.
“Mãe, não precisa mais!”
Transformado por Cristo
Assim como havia acontecido com os irmãos, Arley tomou posse da sua cura, por intermédio de Cristo. “Mesmo mais novo, já tinha aceitado Jesus. Hoje, eu me sinto melhor e transformado”, conclui o menino, com a consciência de que a mão poderosa de Deus o livrou do mal.