
Conheça a trajetória de um rei que
recebeu algo muito precioso de Deus
Por: Maria Gabriela I Arte: Morvan Neto

Nome:
Salomão quer dizer pacífico
Época em que viveu:
de 971 a 931 antes de Cristo
Texto principal:
1 Reis 1–11; 2 Crônicas 1–9
Versículo-chave:
Eis que fiz segundo as tuas palavras, eis que te dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti teu igual não houve, e depois de ti teu igual se não levantará. (1 Reis 3.12)
Escolhido rei sobre Israel
Salomão não era a opção para ser o sucessor real, pois ele tinha um irmão à sua frente para assumir o trono. Porém, duas pessoas lembraram Davi da promessa que ele tinha feito: o profeta Natã e Bate-Seba, mãe de Salomão. Assim, o jovem Salomão foi coroado rei. Antes disso, ele recebeu um conselho poderoso de seu pai, que serve até hoje para aqueles que amam a Deus: Obedeça ao que o Senhor, o seu Deus, exige [...] assim você prosperará em tudo o que fizer e por onde quer que for (1 Reis 2.3 – NVI).
O pedido certo
Ser rei não deve ser fácil, porque envolve inúmeras responsabilidades, como cuidar de muitas vidas. Talvez seja por isso que, quando teve a oportunidade de pedir algo a Deus em sonho, Salomão disse: um coração entendido (1 Reis 3.9). Ele não quis ouro nem prata, e sim sabedoria para governar o povo e saber diferenciar o bem e o mal. Esse coração tão humilde agradou ao Senhor, que deu a Salomão bem mais do que ele pediu ou pensou, oferecendo-lhe também riquezas.
O poder da sabedoria
Assim que fez seu pedido, Salomão pôde provar que realmente era um homem sábio. Em seu governo, uma situação curiosa teve um fim surpreendente. Duas mulheres lutavam pela maternidade do mesmo bebê. Então, o rei ordenou que cortassem o neném ao meio e dessem uma parte para cada uma delas. Uma abriu mão do pequenino, para que ele ficasse vivo, a outra concordou com a morte da criança. Diante disso, Salomão deu o bebê à primeira mulher, pois só o verdadeiro amor de mãe escolheria o bem-estar de um filho.
Administração inteligente
Salomão soube lidar bem com todas as áreas. Para a manutenção do reino, ele chamou 12 provedores. Essas pessoas sustentavam o rei e a casa dele, cada uma arcava com as despesas de um mês do ano. Aquele monarca não teve domínio somente sobre seu povo, mas também sobre outros. Seu poder se estendeu desde o rio Eufrates até à terra dos filisteus, e até ao termo do Egito; os quais traziam presentes e serviram a Salomão todos os dias da sua vida (1 Reis 4.21).
Obra colossal
O templo do Senhor foi planejado por Davi, mas quem fez a obra foi Salomão. Inicialmente, trinta mil homens foram convocados para trabalhar nessa missão. Os melhores blocos de pedra foram extraídos para a construção. O local tinha 27 metros de comprimento e 13 metros de altura, o equivalente a um prédio de quatro andares! As paredes eram cobertas de cedro, e o interior banhado a ouro puro. Havia querubins esculpidos em madeira e ouro na porta do santuário dentro do edifício, cada um com quatro metros e meio de altura. O tempo total para a construção do templo foi de sete anos (1 Reis 6.1-37). Para lá, foi levada a arca da Aliança e, dentro dela, havia as tábuas dos Dez Mandamentos.
O fim de um grande homem
Salomão fez grandes coisas, como o tabernáculo para a adoração ao Senhor, mas também teve suas falhas. Ao formar alianças com nações estrangeiras, foi se afastando de Deus. Para agradar às suas esposas, ele acabou cultuando outros deuses. Porém, sabia do alto preço que pagaria por tomar certas atitudes. Salomão reinou por 40 anos, e então, descansou com os seus antepassados e foi sepultado na Cidade de Davi, seu pai (2 Crônicas 9.31).
O que aprender com Salomão:
– Busque a sabedoria do Senhor, pois nela há um tesouro sem igual.
– Deus está sempre disposto a ajudar quem O ama.
– Cuidado com os amigos à sua volta, para que você não se afaste de Deus por influência deles.
– Nenhuma vitória se compara à bênção de estar na presença do Criador.
