Sintomas da doença

Desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, no dia 11 de março de 2020, a pandemia, o principal receio das pessoas passou a ser a contaminação com o vírus. Daniel Rabello Bernardo, de 8 anos, foi um dos acometidos pela enfermidade. No início de 2021, o garotinho sentiu febre e dores na barriga, além de apresentar diarreia e vômito. Seus pais, o analista de sistemas Wildner Silva Bernardo, 38, e a Profª Renata dos Santos Rabello, 36, acharam que o pequeno tinha contraído o coronavíruss e o levaram ao hospital Barra D’or, localizado na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Síndrome perigosa

Na unidade de saúde, Daniel foi diagnosticado com uma infecção gastrointestinal e pôde retornar ao lar, para o alívio de seus responsáveis, que temiam o pior. Entretanto, após 14 dias, ele voltou a ter febre, sem nenhum outro sintoma. Os médicos suspeitaram da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P), potencialmente associada à codiv-19, e decidiram interná-lo para a realização de exames. Assim, ele ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Real D’or, no bairro de Bangu.

Ore por ele!

Com o passar dos dias, o quadro de Daniel teve uma piora significativa. “Nesse momento, eu estava afastado da Igreja, e me senti tão longe de Deus que pedi às pessoas que orassem pelo meu filho”, declara o pai. No quinto dia de internação, contudo, o menino teve muita dificuldade para respirar. “Eu vi meu filho ‘afogando’ no seco e tendo de ser intubado de maneira rápida”, revela a mãe. O coração do paciente estava trabalhando com apenas 33 por cento da capacidade, o que fez o sangue não ser bombeado da maneira adequada, retornando aos pulmões. Isso gerou um edema agudo respiratório.

Reconexão com Deus

Diante das más notícias, o pai, que já havia frequentado a Igreja da Graça, no bairro de Madureira, lançou-se aos pés do Senhor, clamando pela criança. Foram quatro dias de intubação para o principezinho começar a melhorar. O processo foi complicado até a retirada completa dos medicamentos, mas Wildner e Renata permaneceram confiantes de que teriam suas orações respondidas. E assim aconteceu! Dentro de uma semana, Daniel se restabeleceu e recebeu alta hospitalar.

Completamente curado

Ele ainda precisou fazer um pouco de fisioterapia respiratória e motora, porém logo ficou completamente curado. Hoje, a herancinha faz questão de dizer a todos que o Papai do Céu o curou. O pai também testemunha o poder do Altíssimo. “A Palavra viva e eficaz nos sustentou com a certeza de que nosso filho voltaria para casa conosco. Enxergamos todo aquele momento com os olhos da fé. Deus é muito bom!”, finaliza o pai, emocionado.