Nicolas foi sentenciado à morte, mas deixou o hospital caminhando
Por: Diego Fraguas I Arte: Freepik
Obrigado, Jesus!
A cada manhã, o pequeno Nicolas Pires Isidorio, de sete anos, expressa sua gratidão a Deus por poder estudar, brincar e se divertir, assim como as demais crianças. Ele sabe que é testemunha da ação sobrenatural do Senhor Jesus, por meio da fé de seus pais, o operador de empilhadeiras Moisés da Fonseca Isidorio, de 42 anos, e a oficial de cozinha Kézia Pires Isidorio, de 38 anos.
Dia do atropelamento
No dia 28 de janeiro de 2018, Nicolas comemorava o aniversário da mãe, quando foi com o avô até o carro dele, estacionado na frente da sua residência, no outro lado da avenida. Ele foi orientado a esperar na calçada, enquanto o avô buscava o celular dentro do automóvel. No entanto, decidiu correr de volta para casa e acabou sendo atropelado gravemente por um veículo de grande porte.
Clamor pela vida
Seu corpinho foi arremessado para longe e ficou imóvel no chão, com um dos olhinhos abertos. Para os presentes, o acidente parecia ter sido fatal. No entanto, os familiares e amigos de Kézia começaram a clamar a Deus e a repreender o espírito da morte. Desse modo, eles fizeram uma corrente de oração, até que o menino puxou o ar e se debateu, revelando estar vivo.
Destino incerto
Moisés sabia que o filho precisava de atendimento imediato e decidiu levá-lo para o hospital mais próximo da região, há 25 quilômetros de distância de Triunfo, no Rio Grande do Sul. Kézia ficou desesperada ao saber o destino do filho. “Na mesma semana, havia tido morte naquele hospital, devido à falta de médicos. O que eu não esperava era que Deus já estava preparando tudo”, conta a mãe.
Presente de Deus
O pequeno Nicolas foi atendido por três especialistas (clínico geral, pediatra e neurologista), que detectaram o traumatismo craniano. Após se acalmar, Kézia pôde vê-lo e soube que ele seria transferido para outro hospital. “Coloquei a minha mão em uma parte do corpo dele sem machucados e clamei: Esse filho é um presente de Deus, e presente não se pega de volta”, recorda--se a mamãe.
Ele vai aguentar?
A transferência do menino foi dotada de tensão. Uma das médicas acreditava que ele não resistiria aos 55 quilômetros de distância até o Hospital de Pronto Socorro, em Porto Alegre. Mas Nicolas aguentou firme e foi encaminhado para a cirurgia, com apenas 2% de chances de vida. Kézia, Moisés e os sogros permaneceram orando durante as três horas do procedimento. Resultado: o pequenino sobreviveu, porém, segundo os especialistas, teria graves sequelas, pois os ossinhos da cabeça dele haviam perfurado o cérebro.
E assim vai acontecer
Nicolas ficou em coma, e a sentença que, até então era de morte, passou a ser de estado vegetativo por toda a vida. Kézia revela que foi para a porta da unidade de atendimento e começou a clamar em voz alta: “Deus, Tua mão é maior do que este hospital! Eu vou sair por esta porta com o meu filho andando, sem sequelas, assim como aconteceu com Lázaro”. Ela conta que, fez o gesto de como seria a sua saída com Nicolas daquele lugar. Algo profético!
Jesus vai além da Medicina
O pequenino ficou 20 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e recebeu alta direto para casa. Ele saiu do hospital andando, como a mãe havia determinado na oração. Quatro anos após o acidente, Nicolas acabou de fazer um exame de rotina, que, novamente, não detectou nenhuma sequela do acidente. “O Jesus que eu sirvo vai além da Medicina. As pessoas precisam saber o que Ele faz”, finaliza a mãe emocionada com a ação poderosa do Altíssimo na sua família.