Miguel nasceu pesando seis vezes menos do que outros bebês, mas hoje é um menino perfeito
Por: Sandro Miranda I Arte: Freepik I Fotos: Arquivo pessoal
Tão pequenino
O peso médio de um recém-nascido é de três quilos e meio. Alguns vêm ao mundo com pouco menos. Outros nascem maiores, chegando a pesar quatro quilos. Pergunte aos seus pais qual foi o seu peso no momento do seu nascimento. O nosso gigante na fé deste mês nasceu pesando 670 gramas. Isso dá pouco mais da metade de um pacote de açúcar. Dá para imaginar a gravidade? É difícil, quase improvável, uma criança sobreviver assim. Mas, diante de Deus, tudo é possível. Confira essa história!
Não aceite o mal
O sonho da dona de casa Michele Souza Amorim Ribeiro, 48 anos, e de seu marido, o comerciante Adson Pimenta da Silva, 55 anos, era ter um filho. Porém, para a surpresa do casal, ela descobriu que tinha um mioma, problema grave que acomete o útero. O órgão precisaria ser retirado com o tumor, o que deixaria Michele infértil. “Eu orei, repreendi em Nome de Jesus. Não aceitei aquele diagnóstico”, recorda-se ela.
Confiança inabalável
Apesar do cenário crítico, a dona de casa manteve a fé, procurou outros médicos e fez novos tratamentos. Ela passou por uma cirurgia para retirada somente do mioma, e, seis meses depois, tudo parecia resolvido. Michele tinha chance de engravidar! Ao saber da boa notícia, ficou radiante. Pouco depois, marido e mulher descobriram que seriam pais e deram ao fruto do amor deles o nome de Miguel.
Momento de apreensão
Tudo correu bem nos primeiros quatro meses de gestação, até que um problema surgiu no quinto mês. Michele estava em um culto quando passou mal. Ela seguiu para o hospital, porque perdia sangue. A suspeita era de que estaria sofrendo um aborto espontâneo. Algo que frustraria o sonho da família.
Felizmente, o pequeno Miguel continuava na barriga da mamãe, com o coraçãozinho batendo. Já Michele piorava a cada dia. A pressão foi às alturas, o pé inchou, e ela desenvolveu uma trombose – quando o sangue coagula (endurece) nas veias. O caso era gravíssimo, e Michele foi parar na UTI para ser monitorada.
A última palavra vem de Deus
Os médicos disseram que precisariam realizar o parto, porém Miguel estava com apenas seis meses, e o normal para esse tipo de intervenção são nove. A expectativa era de que ele não resistisse. Diante dos olhos humanos, as possiblidades de vida eram muito baixas, mas, para a glória de Deus, o menino nasceu e permaneceu vivo.
Miguel veio ao mundo com 670 gramas e hipotônico (quando se tem diminuição do tônus muscular). Ele foi para a incubadora e depois submetido a uma cirurgia para não ficar cego. “Meu filho operou com pouco peso, mas o Senhor nos deu a vitória”, declara a mãe. Enquanto o pequeno estava em observação no hospital, Michele ia à Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em Copacabana, bairro do Rio de Janeiro. Lá, ela participou de uma campanha, e o Todo-Poderoso agiu. Finalmente, o guerreirinho teve alta e foi para casa.
Milagre completo
O valente Miguel cresceu e, agora, é um menino saudável, sem nenhuma sequela. Hoje, ele brinca, pula, corre, estuda, faz tudo o que uma criança nessa idade gosta. É uma bênção para toda a família. Deus é tremendo mesmo! Certa vez, Jesus ensinou: [...] porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá — e há de passar; e nada vos será impossível (Mateus 17.20). Miguel é a prova de que não importa o tamanho do desafio, e sim a fé que habita em cada um!