Imagem e semelhança

Essas palavras revelam que o ser humano foi criado parecido com o Altíssimo. Porém, elas não remetem à aparência física, pois Deus é espírito. O ensinamento bíblico diz respeito ao espiritual, algo que não conseguimos ver no espelho, por exemplo. Sendo assim, os indivíduos que vêm ao mundo devem refletir as características divinas, como o amor, a bondade, a alegria, a honestidade, a justiça. Mas isso só é possível diante de uma transformação no próprio espírito. Calma que você vai entender tudo!

Dependência e responsabilidade

Como criatura, cada pessoa é dependente do Pai celeste. Ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas (Atos 17.25b). Essa posição também inclui a responsabilidade pelos seus atos. Prova disso é a história de Adão e Eva – os primeiros humanos, que foram enganados pelo inimigo e comeram do fruto proibido, desobedecendo ao Criador. “Quando Adão pecou, o pecado acabou dominando o ser humano. Então, embora sejamos uma criatura de Deus, dentro de nós, existe a natureza do pecado, que é a natureza humana”, declara o Pr. Elder.

Eu pecador

“Sou uma criatura parecida com Deus, mas tenho o pecado dentro de mim?”, talvez esteja questionando. A resposta é sim! Ao pecar, Adão permitiu que o mal entrasse no coração de todos e condenasse a humanidade. Que tristeza! Culpado e dominado pelo pecado, o homem ficou separado do Todo-Poderoso (Romanos 8.19-22) e, assim, passou a não conseguir mais obedecer e agradar a Ele (Romanos 8.7,8). O eu pecador surgiu levando tudo de ruim ao mundo, porém essa história não termina assim! Afinal, o Pai eterno não desiste de nós!

Eu salvo

Lembra-se da transformação do espírito descrita anteriormente? Pois bem, é ela quem limpa o coração de todo mal. Tudo isso só é possível graças a Jesus, que morreu na cruz para livrar a humanidade do pecado (1 Pedro 2.24) e garantir a vida eterna no Céu (Romanos 6.23). Quem crê na obra de Cristo se arrepende, confessa os seus pecados (Salmo 32.5; 1 João 1.9) e recebe o perdão e a purificação divina. O mal não tem mais domínio sobre a pessoa, e ela volta a ser capaz de obedecer e agradar a Deus. “Se essa natureza, que é humana, que é falha, não passar por uma transformação, não vai haver a salvação. O que é a salvação? É quando nos tornamos filhos de Deus.”, conclui o pregador.